Quando nos encontramos em rincões alheios!
Bem distante do nosso querido e inigualável rincão,
Onde conhecemos os detalhes como a palma da mão,
A saudade malvada nos castiga e aperta o coração,
Até o nosso regresso, parece que perdemos os arreios!
Perdemos os arreios e precisamos montar em um bagual,
Não encontramos para o mate a erva da velha Palmeira,
Enquanto isso a água já está quente a ferver na chaleira,
Para manter este costume que cultivamos a vida inteira,
Como parte da tradição gauchesca não tem nada igual!
Nada é igual a saudade que estou sentindo agora,
Do inigualável e querido rincão em que nasci,
Daquele ambiente onde passei meus tempos de guri,
Oh! Meu rincão querido jamais me esquecerei de ti,
Quando sair nas andanças por este mundo afora.
Por este mundo afora, até encontramos amizade,
Mas parece que sempre falta uma coisa e não tem jeito.
Lembramos a hora do amargo, o coração pula no peito,
E por mais tranqüilo que seja o ambiente e de respeito,
Somente no nosso rincão gaúcho encontramos a felicidade.
Encontramos a felicidade ao prosear com um velho amigo,
Com um velho companheiro de muitas e muitas andanças,
Quando nos conhecemos desde os bons tempos de criança,
E agora como homens adultos mantemos a mesma esperança,
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